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Macaúbas
Macaúbas é um município brasileiro no interior do estado da Bahia, Região Nordeste do país. Situa-se na microrregião de Boquira e mesorregião do Centro-Sul Baiano localizando-se a uma distância de 682 quilômetros a oeste da capital estadual, Salvador. Sua população estimada em 2020 era de habitantes. O município é o quadragésimo sétimo mais populoso do estado, integrante do polo da Microrregião de Boquira, estabelecendo influência comercial e de infraestrutura para uma área de aproximadamente 200 mil habitantes.

Foi colonizado em meados do século XVIII, numa região que habitavam vários povos indígenas. Durante anos, Macaúbas fez parte do território de Paratinga até que, em 1832, foi emancipada à vila. A sede do município possui uma temperatura média anual de 23,6 graus centígrados. Localizado na transição entre o cerrado, caatinga e chapada, com clima semiárido, Macaúbas é rodeada por serras, morros e fontes. O município é servido pela rodovia estadual BA-156, que a liga para várias cidades baianas, como Boquira, Caturama, Paramirim e Oliveira dos Brejinhos.

Os primeiros habitantes do território macaubense eram indígenas, de etnia ainda questionada. Existem estudos cujas afirmações são de que o município era habitado por tupinaés, enquanto outras pesquisas determinam que o local foi povoado por tuxás, provenientes de espaços ribeirinhos do Rio São Francisco. A Enciclopédia dos Municípios Brasileiros diz que, quando se iniciou a colonização de Macaúbas, ali existia uma taba de índios tuxás.

A primeira penetração do território do município deu-se com a expedição de Belchior Dias Moreia, na década de 1590. Belchior percorreu os sertões de Sergipe e da Bahia na última década do século XVI, inclusive chegou nas nascentes do Rio Paramirim. Paulo Setúbal, na obra "O Romance da Prata", afirma que Belchior chegou na Aldeia de Tubajaras, que provavelmente é hoje Macaúbas.

Na segunda metade do século XVII, Antônio Guedes de Brito cria seu grande latifúndio, a Casa da Ponte, dominando da região de Morro do Chapéu até o Norte de Minas. O latifúndio era dividido em fazendas, administradas por associados da Casa da Ponte.

Inicia-se a colonização do território macaubense em meados do século XVIII. Desbravadores vindos dos territórios das vilas Santo Antônio do Urubu de Cima e de Minas do Rio de Contas chegam na região, à procura de ouro, mas acabaram se fixando por causa dos solos férteis, clima e água farta. Os colonizadores foram adquirindo sesmarias e também comprando fazendas dos associados da Casa da Ponte.

No século XVIII, edifica-se, na região do bairro macaubense do Coité, uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição, na Fazenda dos Catolés, cujo primeiro proprietário foi a Casa da Ponte.

Na década de 1810, surge o Arraial de Lagoa Clara, provavelmente o povoado mais antigo do município.

Em 1819, o fazendeiro Inácio Alves da Silva compra a Fazenda dos Catolés por 360 mil réis. Em agosto de 1826, este fazendeiro cede um terreno para a edificação de uma igreja maior em louvor a Nossa Senhora da Conceição, para substituir a antiga capela do Coité. Aberta a nova igreja, ao seu redor foram surgindo residências, dando origem ao Arraial do Coité (hoje a sede de Macaúbas). Estando situado entre serras, o Arraial se desenvolve aos poucos, por causa do comércio.

Entre 1745 e 1823, o território de Macaúbas fazia parte da Vila de Santo Antônio do Urubu de Cima, desmembrada da vila de Jacobina em 1745. O processo de emancipação de Macaúbas começou por um conflito do poder público em Urubu. Em meados de 1822 e 1823, os moradores da Vila do Urubu produziram um ofício, solicitando um novo ouvidor para Urubu por não confiarem em quem estava exercendo a função. Francisco Pires de Almeida Freitas era o responsável pelo cargo àquela altura e a desconfiança da população se dava pelo fato de Freitas ter solicitado ao ministro do império a mudança da Justiça e Cartório de Urubu para o local do futuro Arraial do Coité, tendo como justificativa as febres ribeirinhas ocorridas em Urubu, por estar nas margens do Rio São Francisco, e a inundação do cartório pelas águas do rio. No entanto, em 10 de abril de 1823, a representação dos moradores da vila, por meio de sete documentos, se posicionou contra a decisão do ouvidor. Não adiantou: a portaria de 17 de dezembro de 1823 determinou a mudança da Justiça e Cartórios para o sítio de Macaúbas. A partir de 1823, o futuro local do Arraial passou a sediar os poderes públicos e ter cartório e juizado próprio. Sendo assim, todos os territórios que faziam parte da vila de Urubu, como Urubu, Bom Jesus da Lapa e Bom Jardim, passaram a prestar contas na nova sede da Comarca. 
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